sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Origem e Composição do carvão mineral

O carvão mineral, também chamado de carvão de pedra, é considerado um dos principais combustíveis fósseis, pois resultam da transformação química do soterramento de organismos vegetais, como caule, troncos, folhas e raízes, sendo este um lento processo. Deste modo, o carvão mineral é encontrado no subsolo, nas jazidas (depósitos naturais de minérios). Possui uma coloração escura sendo utilizada nas indústrias, fabricação de plásticos, na produção de energia elétrica, entre outros. Durante a Revolução Industrial (século XVIII) começou a ser utilizado em abundância na geração de energia para as máquinas e continua a ser usado até os dias atuais. Sua extração é feita por mineração a céu aberto ou subterrâneo.
Para formar o carvão, os organismos vegetais sofrem carbonização, e como exemplo, podemos utilizar a madeira. A madeira é constituída principalmente de celulose [(C6H10O5)n], durante os milhares de anos a madeira sofre alterações, tais como temperatura e pressão, formando moléculas menores, como gás carbônico e água, sendo eliminadas na forma gasosa. Com isso, há uma concentração de carbono em um mesmo local, formando, assim, o carvão mineral. Carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio são alguns dos compostos orgânicos que, principalmente, formam o carvão, além dos compostos inorgânicos, como argilas, piritas, etc.
Pode ser classificado de acordo com o teor de carbono, o qual varia de acordo com o tempo, pressão e temperatura: Turfa (cerca de 50% de carbono) Linhito (cerca de 70% de carbono), Hulha (cerca de 85% de carbono) e Antracito (cerca de 90% de carbono). 

Curiosidades: 
- O carvão existe em todos os continentes em função das alterações climáticas que ocorreram ao longo da história.
- O carvão marrom é formado exclusivamente de fósseis de plantas.

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