sexta-feira, 24 de maio de 2013

Diário de Bordo e Autoavaliação

Para elaboração deste trabalho os subtemas referentes à Química Ambiental foram distribuídos igualmente as integrantes do grupo para melhor aprofundamento e revisado por todas. Portanto, houve a participação de todas desde o projeto até a organização e execução das postagens.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Concluindo ...




A Química Ambiental estuda os processos químicos que acontecem na natureza, sejam eles naturais ou causados pelo homem e que comprometem não só a saúde humana, mas de todo planeta.
A química ambiental existe para que as pessoas entendam as mudanças que ameaçam o meio ambiente, expandindo os horizontes da Química convencional, criando parcerias com outras áreas como a Toxicologia, e Engenharia Ambiental. No Brasil, nos últimos anos, tem havido crescimento da conscientização dos cidadãos sobre os danos causados pelas atividades humanas inadequadas, sejam em indústrias ou em seus próprios lares.

A Química Ambiental estuda a química do solo, da água e da atmosfera, e os impactos da atividade humana sobre estes ambientes. Tornou-se uma área bastante procurada, pois lida com os impactos ambientais causados por poluentes, se preocupa com a organização e a gestão das medidas de proteção ambiental, além de inspecionar, controlar e trabalhar na prevenção e conservação do meio ambiente, como também estabelecer medidas corretivas necessárias.

A sustentabilidade depende da Química Ambiental, porque se não conhecermos os caminhos para melhorar o meio ambiente, não conseguiremos manter o planeta para os futuros habitantes dele e provavelmente, nem mesmo num futuro bem próximo.

Química Ambiental

A Química do Ambiente estuda os processos químicos que acontecem na natureza, sejam eles naturais ou causados pelo homem, e que comprometem não só a saúde humana, mas de todo planeta. Visando controlar, verificar, preservar e conservar o meio ambiente, podendo estabelecer medidas para correção, mediante ao impacto ambiental, sendo este qualquer alteração, por determinada ação, causando alteração no meio ambiente.  
É uma ciência interdisciplinar por envolver não só as áreas básicas da Química como também a Biologia, a Geologia, a Ecologia e a Engenharia Sanitária.
Ao contrário do que muitos pensam a química ambiental não é um ramo da química das últimas décadas. Por exemplo, desde do século XVIII já se preocupavam com a devastação do meio ambiente em regiões do Reino Unido que exploravam carvão. E após a década de 60 houve uma intensificação dos estudos voltados para a importância de prática que até então, acreditavam-se que não influenciavam o meio ambiente.
"Hoje em dia, o ser humano apenas tem ante si, três grandes problemas que foram ironicamente provocados por ele próprio: a super povoação, o desaparecimento dos recursos naturais e a destruição do meio ambiente. Triunfar sobre estes problemas, vistos sermos nós a sua causa, deveria ser a nossa mais profunda motivação." Jacques Yves Cousteau (1910-1997)
A poluição, um dos impactos ambientais, é definida na legislação brasileira (Lei 6.938/81, Art.3º, III) como a “…degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente…afetem as condições estéticas e/ou sanitárias do meio ambiente;”  ou seja, qualquer ação que resulte na alteração do equilíbrio ecológico. 
Enquanto houver resíduos produzidos e lançados na natureza, sendo estes maiores que a capacidade de absorção do meio ambiente, haverá poluição. Para quantificar a poluição foram criados parâmetros, como por exemplo, a concentração máxima de um poluente na atmosfera, o nível máximo de ruído (os decibéis) para que não haja prejuízo a audição e a temperatura de um efluente. Existem vários tipos de poluição, a poluição sonora, visual, do solo, da água, atmosférica, nuclear, térmica entre outras. 
As causas da poluição são diversas, em grande parte estão ligadas a liberação de substâncias nocivas, como de gases poluentes - dos quais a reação dos primários, emitidos diretamente, com outros reagentes, dão origem ao produtos secundários-  através de atividades industriais e automóveis, descarte inadequado de produtos químicos e metais pesados, entre outros. 
Então pense: numa cidade como São Paulo, há muito congestionamento, contribuindo para a poluição visual, os carros emitem gases poluentes, contribuindo para a poluição atmosférica, e, ainda, tem as buzinas, relacionadas à poluição sonora. Portanto, a causa da poluição está relacionada com a falta de conscientização do ser humano, pelo modelo de vida adotado.
Congestionamento em São Paulo
As consequências são diversas: doenças respiratórias, cansaço, estresse, desequilibro ecológico, aumento do aquecimento global, chuvas ácidas, desertificação, diminuição da diversidade, elevação da temperatura, diminuição da camada de ozônio etc.
A principal solução é a conscientização, além de  aplicar os 3R’s (reduzir, reutilizar, reciclar), diminuir o uso de combustíveis fósseis, optando por recursos renováveis, utilizar o transporte coletivo, além da fiscalização dos órgãos governamentais. Como continuação iremos nos aprofundar nos tipos de poluição que causam impactos ambientais.

Referências Bibliográficas

Poluição dos Solos

O solo é a camada superficial da Terra, sendo suporte e fonte de nutrientes para a vegetação e a assim, a base da cadeia alimentar. São constituídos por minerais, matéria orgânica, organismos vivos, ar e água,
sendo contribuinte com um sistema interativo na regularização do ciclo hidrológico, através da capacidade de transformação, filtro e tampão. A qualidade do solo é posta em risco quando essas funções são insuficientes para a qualidade de produtos depositados neste.
O solo é utilizado como receptor de substâncias produzidas pela atividade do ser humano de setores industriais, agrícolas e urbanos. Certas transformações em grande escala desenvolvidas durante a Revolução Industrial e o crescimento demográfico proporcionam impactos sobre o meio ambiente através da emissão de poluentes que se acumulam no solo, e conseqüentemente, se transformam em outros tipos de poluição, como das águas e atmosférica, agravados pelo uso intensivo de recursos naturais e descarte inadequado de produtos.
Lixo Exposto e Poluição do Solo Agrícola por defensivos e fertilizantes
É os mais variados tipos de poluição do solo, como, poluição rural que incluem a aplicação de defensivos e fertilizantes agrícolas e sistemas de irrigação que resultam em salinização, e poluição de origem urbana que englobam resíduos sólidos industriais e de esgotos, assim como resíduos tóxicos e radioativos.
Embora não existam maneiras de eliminar totalmente os resíduos, aqueles que não podem ser reutilizados e reciclados deveriam ser dispostos em áreas adequadas. Caso ao contrário, estes podem ser carregados pela ação dos ventos, pelo escoamento superficial e lixiviação, podendo ocasionar a contaminação dos recursos hídricos através do vazamento ou derramamento, por inundação ou práticas agrícolas indiscriminadas. Esta contaminação poderá ser transportada para outras regiões através do fluxo de água, tanto superficial quanto subterrânea.
Os tipos de locais para deposição de resíduos são:
Aterro Sanitário são uma forma de baixo custo e segura. Procura-se utilizar projetos técnicos em que os resíduos sejam despejados na menor área possível, e cobri-los com uma camada de terra ou outro material inerte ao final de cada jornada. Nesse meio pode-se utilizar o método de digestão anaeróbia para diminuir os impactos ambientais na região em que se encontra. Algumas de suas características do aterro são: impermeabilização da base do aterro, instalação de drenos de gás, sistema de coleta e de tratamento de chorume. Já o aterro controlado, é caracterizado pelo simples cuidado de cobrir o local ao fim da jornada com uma camada de terra, sendo que as substâncias sintetizadas pela degradação ficam retidas no solo ou são dissipadas pela atmosfera. O lixão é o local que há menos cuidado ou técnica, onde o lixo é depositado a céu aberto.    
O problema da contaminação pode ser resolvido pela remoção dos indivíduos e/ou bens ameaçados, pela remoção da fonte poluidora ou pelo isolamento do local. Em termos globais pode-se distinguir-se duas grandes linhas de processos de descontaminação do solo:
In-situ: a operação de descontaminação dá-se no local onde se encontra o terreno, a regenerar, sendo os contaminantes retirados do solo através de meios de transporte como água e ar. Estes veículos de transporte são então tratados por via, química, biológica ou mecânica, e novamente, introduzidos no terreno.
Ex-situ: este tipo de operação implica a remoção do solo do local onde este se encontra inicialmente, de modo a ser submetido a uma descontaminação. Os tratamentos ex-situ podem ser: On-site: quando ocorrem diretamente no local (por exemplo, através de uma unidade de lavagem dos solos) e Off-site: quando o tratamento implica o transporte do solo até à central de tratamento, onde sofre determinados processos de descontaminação.
Três formas de tratamento que proporcionam benefícios são a digestão anaeróbia e pela incineração, a primeira pode gerar calor e/ou eletricidade a partir do biogás e a adubo de origem de materiais degradados. A segunda é feita pelo processamento da queima controlada do lixo, em uma fornalha, para transformá-la em matéria estável e inofensiva à saúde pública e reduzir seu peso e volume. O calor gerado por essa técnica além de ser utilizado diretamente, pode ser convertido em energia.
Ambos contribuem para reduzir os impactos pela queima de combustível fóssil, como a chuva ácida e o efeito estufa.
A terceira forma é através da utilização da usina de compostagem, na qual o material orgânico, cujo seu destino é a transformação em composto orgânico após o processamento de aeração, é separado do lixo inerte através da catação e imantação.  
Compostagem, Área do Aterro e Esquema

Referências Bibliográficas

  • http://www.ppgq.quimica.ufpb.br/disciplinas/quimica_ambiental.pdf
  • http://agencia.fapesp.br/12398
  • http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/Informa%C3%A7%C3%B5es-B%C3%A1sicas/5-Polui%C3%A7%C3%A3o
  • http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAP3cAC/poluicao-dos-solos

Poluição Atmosférica


Poluição atmosférica é a contaminação da atmosfera por resíduos ou produtos secundários gasosos, sólidos ou líquidos, que podem ser nocivos à saúde dos seres humanos, causar danos em plantas, atacar diferentes materiais, reduzir a visibilidade e produzir odores desagradáveis. 
A cada ano, os países industrializados geram milhões de toneladas de contaminantes. Os contaminantes mais comuns e amplamente dispersos são o monóxido de carbono, o dióxido de enxofre, os óxidos de nitrogênio, o ozônio, o dióxido de carbono ou as partículas em suspensão. O nível de poluição é medido pela concentração de contaminantes (microgramas por metro quadrado de ar ou, no caso dos gases, o número de moléculas de contaminantes por milhão de moléculas de ar). 
Os poluentes são divididos em 2 tipos: Poluentes artificiais e naturais. 
Poluentes artificiais 
Poluente Artificial
Os poluentes artificiais do ar são os poluentes produzidos pelas atividades humanas, que após serem usados, são “jogados na atmosfera, como lixo”. Na sua grande maioria, são poluentes que são produzidos através da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, gás natural e carvão mineral, ou até mesmo os recicláveis como lenha e álcool. 
A atividade industrial e a circulação rodoviária ocupam o primeiro lugar na poluição atmosférica. A indústria consome 37% da energia mundial e emite 50% do dióxido de carbono, 90% dos óxidos de enxofre e todos os produtos químicos que atualmente ameaçam a destruição da camada de ozono, além de produzir anualmente 2100 milhões de toneladas de resíduos sólidos e 338 milhões de toneladas de matéria residual perigosa.  
As indústrias de base são normalmente as mais nocivas ao nível da libertação de fumos e gases mais ou menos tóxicos. As centrais térmicas e as refinarias petrolíferas, as siderurgias e as fábricas de cimento lançam na atmosfera grandes quantidades de gases (especialmente óxidos de carbono e de enxofre), fumos e poeiras, que tornam a atmosfera pesada e quase irrespirável. Por sua vez, muitas indústrias químicas, as de curtumes e de fertilizantes empestam o ar com gases que exalam cheiro. As indústrias extrativas, sobretudo a do carvão e a da produção de materiais para a construção civil (pedreiras), são também altamente poluidoras, além de provocarem profundas alterações na paisagem. Os veículos motorizados, por seu turno, lançam para a atmosfera, para além dos fumos, uma infinidade de gases e outras substancias químicas, como o monóxido e o dióxido de carbono, o dióxido de enxofre, o gás sulfuroso e os hidrocarbonetos gasosos, etc., qualquer deles de grande toxicidade. 
Poluentes naturais 
Exemplo de poluente natural
Como poluentes naturais da atmosfera, estão as cinzas e gases de emissões vulcânicas, que são altamente tóxicas e compostas de enxofre. Outros poluentes naturais são partículas do solo e as gotículas de água salgada do mar, gases de incêndios florestais e até mesmo os grãos de pólen. 
Consequências da poluição atmosférica: 
As consequências da poluição atmosférica são diversas, estendendo-se dos toxicológicos aos econômicos, pois tais problemas atingiriam seres humanos, animais e materiais, de forma direta e indireta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirma também que dois milhões de pessoas que morrem por ano, teria como causa a poluição do ar. 
Seres humanos e animais 
Os poluentes, nos seres vivos, em qualquer de suas formas gasosas ou particuladas, são poluentes prejudiciais à saúde, que normalmente entram no organismo através do sistema respiratório, provocando problemas mais ou menos graves de saúde na população humana. Por exemplo, a bronquite, o enfisema, a asma e o cancro pulmonar são doenças do aparelho respiratório muitas vezes provocado pela poluição atmosférica ou por ela agravadas.  A saúde dos animais é igualmente bastante afetada não só pelo contato direto com o ar poluído como pela ingestão de vegetais mais ou menos envenenados.  
Plantas 
Os seres poluentes são absorvidos pelas plantas, nas folhas, através dos estômatos, que é o que permite às plantas as trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente. O que causa assim, alteração na fotossíntese, respiração e transpiração, com consequência de um crescimento mais lento das plantas, além de diminuir a resistência às intempéries, às doenças e aos parasitas 
Materiais 
Os poluentes corroem e escurecem metais, partem borrachas, sujam roupas, danificam mármores, descolorem alguns tipos de materiais, enfraquecem algodão, lã e fibra de seda e destroem o nylon. Uma das modificações no ar que indicam muito a grande poluição do ar é a neblina. 
  Finalmente, a poluição atmosférica aumenta o efeito de estufa, geradora de inúmeros problemas ambientais, contribuindo para a acumulação persistente de substancias tóxicas no ecossistema global, além de provocar as chuvas ácidas, fenomenos estes que contribuem grandemente para a poluição atmosférica. 
Para se agir adequadamente contra a poluição atmosférica é necessário: 
-Medir e conhecer a concentração dos poluentes no ar 
-Definir as fontes poluentes 
-Definir a qualidade do ar 
-Analisar os valores limite 
-Observar a evolução da qualidade do ar 
-Planear ações que promovam melhor qualidade do ar, tais como: reordenar atividades socioeconômicas, localizar fontes poluentes, alterar o percurso rodoviário e reduzir as emissões de poluentes atmosféricos. 

Referências bibliográficas

  • http://www.lcqar.ufsc.br/site/data/_uploaded/file/Livros/U.2%20-%20Fontes%20de%20polui%C3%A7%C3%A3o%20atmosf%C3%A9rica.pdf 
  • http://www.blogers.com.br/poluicao-atmosferica/ 
  • http://www.explicatorium.com/TEMAS-A-poluicao-atmosferica-causas-e-co.php 
  • http://www.infoescola.com/ecologia/poluicao-atmosferica/ 
  • http://www.blogers.com.br/poluicao-atmosferica-resumo/