quinta-feira, 2 de maio de 2013

Poluição dos Solos

O solo é a camada superficial da Terra, sendo suporte e fonte de nutrientes para a vegetação e a assim, a base da cadeia alimentar. São constituídos por minerais, matéria orgânica, organismos vivos, ar e água,
sendo contribuinte com um sistema interativo na regularização do ciclo hidrológico, através da capacidade de transformação, filtro e tampão. A qualidade do solo é posta em risco quando essas funções são insuficientes para a qualidade de produtos depositados neste.
O solo é utilizado como receptor de substâncias produzidas pela atividade do ser humano de setores industriais, agrícolas e urbanos. Certas transformações em grande escala desenvolvidas durante a Revolução Industrial e o crescimento demográfico proporcionam impactos sobre o meio ambiente através da emissão de poluentes que se acumulam no solo, e conseqüentemente, se transformam em outros tipos de poluição, como das águas e atmosférica, agravados pelo uso intensivo de recursos naturais e descarte inadequado de produtos.
Lixo Exposto e Poluição do Solo Agrícola por defensivos e fertilizantes
É os mais variados tipos de poluição do solo, como, poluição rural que incluem a aplicação de defensivos e fertilizantes agrícolas e sistemas de irrigação que resultam em salinização, e poluição de origem urbana que englobam resíduos sólidos industriais e de esgotos, assim como resíduos tóxicos e radioativos.
Embora não existam maneiras de eliminar totalmente os resíduos, aqueles que não podem ser reutilizados e reciclados deveriam ser dispostos em áreas adequadas. Caso ao contrário, estes podem ser carregados pela ação dos ventos, pelo escoamento superficial e lixiviação, podendo ocasionar a contaminação dos recursos hídricos através do vazamento ou derramamento, por inundação ou práticas agrícolas indiscriminadas. Esta contaminação poderá ser transportada para outras regiões através do fluxo de água, tanto superficial quanto subterrânea.
Os tipos de locais para deposição de resíduos são:
Aterro Sanitário são uma forma de baixo custo e segura. Procura-se utilizar projetos técnicos em que os resíduos sejam despejados na menor área possível, e cobri-los com uma camada de terra ou outro material inerte ao final de cada jornada. Nesse meio pode-se utilizar o método de digestão anaeróbia para diminuir os impactos ambientais na região em que se encontra. Algumas de suas características do aterro são: impermeabilização da base do aterro, instalação de drenos de gás, sistema de coleta e de tratamento de chorume. Já o aterro controlado, é caracterizado pelo simples cuidado de cobrir o local ao fim da jornada com uma camada de terra, sendo que as substâncias sintetizadas pela degradação ficam retidas no solo ou são dissipadas pela atmosfera. O lixão é o local que há menos cuidado ou técnica, onde o lixo é depositado a céu aberto.    
O problema da contaminação pode ser resolvido pela remoção dos indivíduos e/ou bens ameaçados, pela remoção da fonte poluidora ou pelo isolamento do local. Em termos globais pode-se distinguir-se duas grandes linhas de processos de descontaminação do solo:
In-situ: a operação de descontaminação dá-se no local onde se encontra o terreno, a regenerar, sendo os contaminantes retirados do solo através de meios de transporte como água e ar. Estes veículos de transporte são então tratados por via, química, biológica ou mecânica, e novamente, introduzidos no terreno.
Ex-situ: este tipo de operação implica a remoção do solo do local onde este se encontra inicialmente, de modo a ser submetido a uma descontaminação. Os tratamentos ex-situ podem ser: On-site: quando ocorrem diretamente no local (por exemplo, através de uma unidade de lavagem dos solos) e Off-site: quando o tratamento implica o transporte do solo até à central de tratamento, onde sofre determinados processos de descontaminação.
Três formas de tratamento que proporcionam benefícios são a digestão anaeróbia e pela incineração, a primeira pode gerar calor e/ou eletricidade a partir do biogás e a adubo de origem de materiais degradados. A segunda é feita pelo processamento da queima controlada do lixo, em uma fornalha, para transformá-la em matéria estável e inofensiva à saúde pública e reduzir seu peso e volume. O calor gerado por essa técnica além de ser utilizado diretamente, pode ser convertido em energia.
Ambos contribuem para reduzir os impactos pela queima de combustível fóssil, como a chuva ácida e o efeito estufa.
A terceira forma é através da utilização da usina de compostagem, na qual o material orgânico, cujo seu destino é a transformação em composto orgânico após o processamento de aeração, é separado do lixo inerte através da catação e imantação.  
Compostagem, Área do Aterro e Esquema

Referências Bibliográficas

  • http://www.ppgq.quimica.ufpb.br/disciplinas/quimica_ambiental.pdf
  • http://agencia.fapesp.br/12398
  • http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/Informa%C3%A7%C3%B5es-B%C3%A1sicas/5-Polui%C3%A7%C3%A3o
  • http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAP3cAC/poluicao-dos-solos

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